Cheguei aos 25 anos no último dia 26 de junho de 2010. E se cada virada de ano, cada aniversário, cada novo mês, dia ou hora representa um novo recomeço (apesar da artificialidade de tudo isso), os 25 anos, pelo menos para mim, representam esse recomeço de forma mais acentuada.
25 anos é idade de adulto, para começar. As fronteiras entre infância, adolescência, juventude e idade adulta estão cada vez mais tênues, confusas até. Eu, que desde os 12 anos já me considerava bastante maduro, permaneci numa espécie de adolescência até então. Não que eu não tenha assumido minhas responsabilidades durante todo esse tempo, mas nesse momento, nessa idade, parece que há uma espécie de confirmação.
Eu ainda vou continuar a morar na casa da minha mãe, tirar a roupa em festas, beber até desmaiar, envolver-me em picuinhas amorosas juvenis e todo esse tipo de coisa. Contudo, agora com a certeza de que o momento de viver - com direito a tudo isso e o dever de mais um monte de coisa - é agora.
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