Há uma loucura necessária à humanidade. Não falo da doença. Esta é terrível, dolorosa, uma das piores coisas que existe. Falo de outra loucura, aquela que bota sal no mundo. Todo tem uma história pra contar daquele amigo doido. É essa coisa que faz a roda do mundo girar. É o doido que inventa, que cria, que faz música, teatro, cinema...
Eu queria ser um doido desse, confesso. Não podendo, já que não é possível escolher, fazer a loucura de propósito, eu me contento em contar histórias de gente doida.
Minha decisão pelo jornalismo tem muito a ver com isso. É fundamental que essas histórias sejam contadas. Hoje o jornalismo - parece - não se interessa mais pela história, pela vida, pelas mentes brilhantes que movem a roda.
Hoje, parece, o bom jornalismo está em blogs desconhecidos, perdidos na rede, ou nos livros. É nos livros que encontramos as grandes biografias, as grandes histórias. Parece que só num livro conseguimos mergulhar na mente de pessoas geniais e tentar entender um pouco da loucura. Reportar esse tipo de coisa é fundamental.
Eu gostaria muito de fazer isso. Espero fazer muito isso na vida.
Já tem um pouquinho de louco, que como todo bom louco não consegue perceber. Uma loucura que corre pelas letras, das jornalísticas às literárias.
ResponderExcluirLoucura admirável! ;)
Beijos, beijos!
Ana