Tempos atrás escrevi um post sobre o cancelamento de um seminário de férias no Ielusc que seria ministrado pela colunista Lola Aronovich. Fui um tanto grosseiro (e eu mesmo tinha me arrependido um pouquinho pelo jeito como escrevi). Aí, além do esporro-comentário da Manu, insuportavelmente feminista (brincadeira, chero), a própria (Lola) me ajudou e me passou um pito. Acabei pedindo desculpas por crer que era isso que eu devia mesmo, pela grosseria. E abaixo publico a versão dela sobre o cancelamento do seminário, já que eu havia publicado a do Melatti.
"Oi, sou a Lola, e cheguei aqui sem querer, através do Google. A história está incompleta. Sim, eu tive que cancelar o curso porque estou me preparando para um concurso na UFC (a maior parte dos doutores quer dar aulas em universidades federais, não em particulares, porque o salário é muito maior e há espaço para pesquisa. Além do mais, muitas particulares nem costumam contratar doutores, já que podem contratar mestres e pagar menos). Eu fiz a proposta do curso pra Ielusc bem antes de aparecer o concurso. Depois, quando o coordenador me avisou que iria oferecer a oficina, junto com outras 6 ou 7 oficinas, eu pensei que ela não abriria. Ele havia me dito que o prazo para as inscrições seria até dia 19 de junho. Ninguém me ligou depois do dia 15/6. Eu tinha certeza que meu curso não tinha atingido o número mínimo de inscritos e não abriria. Aí me ligam no dia 3 de julho, uma sexta à tarde, dizendo que a oficina abriu e começaria na segunda. Mesmo que o concurso não existisse e eu pudesse dar o curso, não seria melhor avisar antes para que o professor pudesse providenciar o material? Inclusive disponibilizando esse material pros alunos? A outra parte incompleta da história é que, na mesma sexta, quando comuniquei que não poderia dar o curso, liguei para quatro amigos meus, todos mestres em Estudos de Gênero, para ver quem poderia me substituir. O curso saiu e está sendo dado por um amigo meu. Ninguém foi prejudicado (além de mim, que devo ter sido xingada aos quatro ventos)."
Intaum tá! né?
ResponderExcluirObrigada por publicar minha versão, Felps. E convido a todos pra aparecer no meu blog, que vira e mexe fala de questões de gênero. E de um monte de coisa. Abração e no hard feelings.
ResponderExcluirFe, meu comentário não foi nem um pouco esporrento, pelo contrário, acho que foi o toque mais sútil que já dei pra alguém. Eu sei que você acha um tanto exagerada a luta dos feminismos mas eu ainda acredito que é uma lacuna a ser preenchica. No mais, ontem duas amigas foram agredidas por estarem se beijando, o feminismo é em sua forma mais simplista, um grito contra a homofobia.
ResponderExcluirbeijocas
fiquei com inveja, queria falar mal de alguém e criar uma polêmica no vivo na cidade... bem, hoje vou tentar mais uma vez, falando mal do saramago.
ResponderExcluirhehehe
O, meu amor (Manu), coloquei a brincadeira do lado justamente pra ficar claro que assim era. Eu não pareço, mas respeito mesmo a sua luta. Apesar de adorar mulher fresca, eu prefiro as feministas. Qualquer hora vou fazer um post expressando meu apoio e rebatendo um palhaço que xinga feministas num blog famoso aí. Beijo.
ResponderExcluirMaikon, acabo de ler o post. Acho que vai ser polêmico mesmo.