Em Jaraguá

Como bem me corrigiu o blogueiro Maikon, o termo pré-colonial está empregado de forma incorreta. Eu quis dizer "provinciano". Não conseguia lembrar na hora que escrevi a primeira vez. Ah, lembrei de "provinciano" lá em Jaraguá.



Estou trabalhando em Jaraguá do Sul. É cedo para dizer isso, mas garanto que odeio aquela cidade. Haha! Rio, mas é sério. Lá eu sinto a mesma coisa que imagino que os paulistas (e outros moradores de metrópoles) sentem quando conhecem Joinville. É uma cidade bem bonitinha, toda estruturadinha, mas com um pensamento pré-colonial. Vamos ver no que vai dar. Tenho esperança de me adaptar ao trabalho novo e logo voltar a fazer coisas que me agradam, como publicar coisas neste blog.

Uma beija.

8 comentários:

  1. Pré-colonial... Com respeito, não sou de Jaraguá e reconheço problemas nela, como pode ser que tenha em qualquer cidade por esse mundão. Do jeito que fala, parece que só há um único pensamento na cidade e que se desconsidera os processos de transformação social e cultural a que as cidades estão sujeitas e que também alguns grupos protagonizam. Pré-colonial, se quiser, podemos achar um nomezinho feio pra essa sua definição.

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  3. Ao ler a tua curta postagem fiquei pensando: “como é possível uma pessoa dita esclarecida, envolvida politicamente e estudante de jornalismo expressar “É uma cidade bem bonitinha, toda estruturadinha, mas com um pensamento pré-colonial.”? A minha primeira resposta foi de que se trata de provocação, uma busca criar a discórdia, se envolver em polêmicas, até mesmo sentindo um prazer, ao menos cheguei a conclusão ao ler tuas outras postagens e os comentários dos teus amigos e das tuas amigas. Como não te conheço o suficiente, faça dessas as minhas medidas. O que é insuficiente, podendo me levar ao erro.

    A resposta não foi o suficiente, preciso escrever um comentário, ao menos dizer, o quanto é desanimador ler uma consideração de que o “pensamento pré-colonial” é ruim, uma bosta ou alguma coisa parecida. Afinal, pensar que os povos pré-colonial eram negativos, eram uns bárbaros, assassinos por falarem outras línguas, tinham seus rachas étnicos, cultuavam diferentes deuses. Sabe, nem comungavam as mesmas crenças que os europeus. Logo, eram inferiores, o que faz a adoção do conceito “Pré-Colonial” como algum ruim.

    Outro detalhe é simplesmente deixar de lado as dinâmicas, as diferentes realidades, os contextos históricos dos lugares, onde o que faz a vida humana existir, com suas contradições, suas merdas, seus preconceitos. Porém, isso não faz, os pretensos esclarecidos – tanto eu quanto vc – tratar os outros lugares – no caso Jaraguá do Sul – as outras pessoas – as pessoas de Jaraguá – com preconceito.

    Era isso,
    Maikon k
    www.vivonacidade.blogspot.com

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  4. Maikon, "pré-colonial" é o termo errado. Eu estava querendo dizer provinciano, mas estava com pressa e não conseguia lembrar. Vinha-me na cabeça o termo "colonial". Na pressa, usei o "pré". Enfim, escrever com pressa sempre gera grandes ou pequenos erros. Pode ler provinciano no lugar do "pré-colonial". De resto, reafirmo o comentário. Além disso, não me considero sujeito "esclarecido", mas sim um que busca o "esclarecimento". Enfim, esse blog não tem o caráter de "obra intelectual". Não passam de comentários sobre momentos de minha vida. De qualquer forma, obrigado pela atenção ao termo, empregado de forma absurda mesmo.

    Ei, anônimo, vá se foder. Tá aí um nome feio pra você.

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  5. Cara,

    Você quis amenizar a situação, mas nada muda o que você escreveu. Substituir aquele termo por provinciano não resolve, porque a ideia de superioridade entre as pessoas de uma cidade e outra continua no restante de seu texto independente do termo que use, e me lembra bem darwinismo social. E quando escrevi "nome feio", não me referia a você ou a algum palavrão, mas simplesmente à palavra feia que é "pré-colonial" usada da forma como foi. Era só pra ser irônico, não grosseiro. Não me identifiquei antes porque não tenho blog, nem site ou algo assim. E agora, até fico com receio, já que você fez questão de usar de agressividade. Daí, talvez não sinta credibilidade na continuidade dessa discussão. Além disso, o Maikon já disse muito do que penso. Mas vou deixar meu nome aqui. Não preciso me envergonhar do que penso.
    Vinicius da Cunha
    vinidacunha@gmail.com

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  6. Agora sim posso responder de maneira educada.

    Bom, isso não é pra ser uma discussão. Como eu disse, este blog não tem esse caráter. Não passa de um comentário sobre a minha vida. Mas como não fujo de nenhum debate, vou continuar.

    Pra mim, a mudança no termo resolve o problema, que é o mal emprego do termo. Como o Maikon disse, as sociedade pré-coloniais são uma coisa, a vida na província, e por consequência o comportamento nesse tipo de sociedade é outra. Jaraguá é, sim, uma cidade com pensamento provinciano, assim como Joinville, que, se observar no texto, eu cito. Por isso, não estou comparando cidades, apesar de achar que sejam dignas de comparação. A comparação não é uma afronta. E, por isso, senhores Maikon e Vinicius, continuo reafirmando, com base em minhas observações, respeitando os diferentes contextos e transformações sociais e culturais, que Jaraguá é, sim, uma cidade de caráter provinciano.

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  7. Senhor Felipe,

    a maneira como o termo "provinciano" é utilizado tbm pode conter um tom negativo.

    mk
    www.vivonacidade.blogspot.com

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  8. Sim, tem!
    Assinado: Felipe

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