Meu eu feminista

Li uma bobagem sem tamanho nesse final de semana e uma coisa muito boa há pouco que resolvi comentar o assunto feminismo.

Tenho uma amiga, uma grande amiga, a Manu (os poucos leitores do blog devem conhecê-la), que é ativista do movimento feminista. Mesmo antes de ela sistematizar seu ativismo, já era uma lutadora da causa, o que me fez sempre pegar no seu pé, com comentários machistas e esse tipo de coisa. No entanto, gostaria de explicitar aqui meu apoio incondicional à causa, sem o medo de que isso seja dito apenas da boca pra fora.

A idiotice que li neste final de semana (não vale a pena linkar) é de um cara ultradireitista que dava dicas de como namorar uma feminista, zoando com a vantagem econômica de não ter que pagar contas e falando bobagens sobre feministas parecerem zagueiros croatas. Fica aqui o meu repúdio. Enquanto for proliferado esse tipo de bobagem só iremos de mal a pior. É muito fácil rir das piadas preconceituosas no seio familiar, com os amigos do futebol e dar uma de politicamente correto na faculdade, onde, de certa forma, todo mundo pensa meio "parecido".

É preciso, contudo, coragem pra romper com o preconceito e ser correto onde é mais difícil. É preciso respeitar, a começar, pela sua mãe, que sempre lavou a sua louça.

A coisa legal que li neste final de semana é do polêmico Saramago (link para o blog do Maikon, que quer polemizar o velhinho). O cara nos chama, os homens, a ser feministas. E é a coisa mais coerente que podemos fazer. O texto está cá.

Enfim, só queria apresentar as ideias e dizer que espero contribuir para o crescimento do movimento feminista em Joinville, em Santa Catarina, no Brasil e no mundo.